(FMS). Para receber recursos financeiros, transferidos da União e do Estado para a saúde, a lei federal 8.142/90 determina que em cada município seja criado um FMS. Em algumas cidades pequenas, contudo, ainda é possível encontrar moradores satisfeitos com o atendimento oferecido.
Um exemplo é em Lagoa Seca, no Brejo paraibano, que possui pouco mais de 25 mil habitantes. A aposentada Severina Galdino Nunes, de 64 anos, faz tratamento de hipertensão desde o início deste ano. Ela vem ao posto de saúde, localizado na rua Sebastião Costelino Alves, uma vez por mês para verificar a pressão, peso, alimentação e receber orientações médicas. Ela e Maria Aparecida, de 29 anos, dizem que não há do que reclamar: “Ao contrário de outros lugares, aqui sempre tem médico e temos facilidade na hora de marcar as consultas”, conta Maria Aparecida, que na semana passada decidiu ir à unidade para fazer exames periódicos.
O município, que possui dez postos do Programa Saúde da Família (PSF), recebeu no ano passado mais de R$ 3,6 milhões do Ministério da Saúde para investir na área da Saúde. Este ano, já foram mais de R$ 1,5 milhões repassados; enquanto que em 2010 nessa mesma época do ano os cofres da cidade haviam recebido pouco mais de R$ 1,2 milhão.
Conforme levantamento da Federação das Associações de Municípios (Famup), as cidades de Araruna, Areial, Baia da Traição, Boa Vista, Bom Jesus, Brejo do Cruz, Catolé do Rocha, Cuité de Mamanguape, Guarabira, Jericó, Junco do Seridó, Parari, Pilõezinhos, Santa Inês, São Domingos do Cariri, São João do Tigre, São José do Bonfim, São José dos Cordeiros, Serra Redonda, São José dos Cordeiros, Triunfo e Vista Serrana ainda não se adequaram à legislação. Os municípios além de não receberem recursos de projetos e programas novos do Ministério da Saúde, correm o risco de terem bloqueadas as transferências repassadas. J.P

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