Supostas irregularidades no Senado, entre julho de 2008 e agosto de 2009, a exemplo de salário acima do teto e pagamentos irregulares, foram apontadas em auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O prejuízo anual foi na ordem de R$ 180 milhões.
O relator do levantamento, ministro Raimundo Carreiro, exigiu explicações de quatro dirigentes da casa. Os técnicos recomendaram ouvir ainda o senador Efraim Morais (DEM-PB), mas o plenário entendeu que a função do democrata na época não incluía assinar autorizações relacionadas ao caso. Com isso, o parlamentar foi poupado das investigações.
No levantamento, o TCU detectou salários acima do teto constitucional pagos a 464 servidores. Também foram descobertas gratificações de chefia a pessoas que não exerciam função compatível ao benefício. Isso sem contar nas horas extras autorizadas a servidores que não compareceram ao trabalho.
SALÁRIOS
Os desmandos apontados no levantamento não param por ai. A auditoria mostrou que houve aumento de salários sem amparo legal. Ao mesmo tempo, foi apontada jornada de trabalho inferior ao mínimo exigido.
As quatro pessoas apontadas para responder a explicações foram o ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, e o seu substituto; José Alexandre Gazineo, além do ex-diretor de Recursos Humanos, João Carlos Zoghbi, e da pessoa que assumiu posteriormente a mesma função, Ralph Campos Siqueira.
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