Para para cada agricultor familiar ter direito aos R$ 600 divididos em quatro parcelas de R$ 150, os agricultores familiares que tenham renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo, cultivem uma área mínima de 0,6 hectare e máxima de dez hectares de arroz, feijão, milho, mandioca ou algodão, não irrigada. O benefício é pago aos agricultores que aderiram e que estão em municípios em que se comprove que a perda da produção nas lavouras, em razão da estiagem ou excesso de chuva seja, no mínimo, de 50%.
Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba, o Garantia-Safra é apenas mais um paliativo que não resolve o problema do semiárido que tem mais demanda.
“Na verdade, o produtor do semiárido do Nordeste precisa de uma política diferenciada de crédito. Não é possível que o financiamento de alto risco, como é o caso do semiárido nordestino fique nas mesmas condições de quem produz no Sul e Sudeste. Viajei recentemente para a Espanha e lá o subsídio aos produtores é concedido mediante o risco. Quanto maior o risco maior o subsídio”, aponta Mário.

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