
A passagem molhada sobre o riacho Boi Morto, erguida após a ponte que liga as cidades de São Francisco e Santa Cruz a Sousa, no Sertão paraibano, ter sido destruída em decorrência das fortes chuvas de abril de 2008, não aguentou as precipitações ocorridas no último final de semana na região. Com a destruição do “paliativo” construído pelo Governo do Estado, os moradores das cidades de São Francisco e Santa Cruz estão novamente “ilhados”. Quem precisa ir até a cidade de Sousa, onde vários estudantes dos dois municípios estudam, se arrisca para atravessar o riacho de barco para que possa ter acesso ao outro lado da estrada e seguir em outro transporte.
Quem não tem a mesma coragem de se arriscar, como o comerciante de São Francisco, Sebastião Vieira, segue o desvio. “Desde que a ponte foi levada, quando chove a situação é a mesma e a gente tem que desviar por uma estrada distante e de péssima qualidade, que vai para o Rio Grande do Norte e passa por Lastro na Paraíba, caso queira ir para Sousa, onde a gente precisa ir frequentemente”, relata o comerciante.
O Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER) é o órgão responsável pela rodovia onde a passagem molhada foi construída para funcionar enquanto as obras da ponte sobre o riacho Boi Morto ficassem prontas. A previsão inicial de entrega da obra era para o mês de junho deste ano. Conforme o chefe da Divisão de Pontes do DER, Francisco Lima, a reforma da ponte estava em fase inicial e está paralisada por causa das chuvas. “Enquanto o riacho estiver transbordando, nada poderá ser feito. Quando o período chuvoso terminar, a obra será retomada e terá um prazo de 90 dias para ficar pronta”, assegurou. (Alberto Simplício)

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