95% das cidades da Paraíba têm lixões a céu aberto
Dados da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) apontam que 95% das cidades paraibanas recorrem aos lixões a céu aberto para acondicionamento dos resíduos sólidos. Além do aterro sanitário da Região Metropolitana de João Pessoa, apenas as cidade de Conceição e Uiraúna, segundo Aécio Germano que é coordenador de resíduos sólidos da Sudema, acondicionam seu lixo em aterros sanitários.
No entanto, já tramita na Sudema pedido de licença de, ao menos, 15 municípios para a implantação de aterros sanitários, dentre eles o de Campina Grande. “Lá em Campina já há uma área destinada para a implantação e, até o final do ano, deverá entrar em funcionamento. Cidades importantes como Sousa e Cajazeiras ainda não possuem aterros para o lixo doméstico”, afirmou.
Os lixões a céu aberto são potencialmente poluidores de águas superficiais e subterrâneas. Os problemas ambientais acarretados pelos lixões configuram-se em parcela importante do conjunto de agressões ao meio ambiente, mas existem outros fatores que também são vilões como o desmatamento ilegal; o lançamento de efluentes em corpos hídricos; a mineração clandestina; a retirada de animais silvestres da natureza; o tráfico e o cativeiro desses animais, entre outros.
Para Rodrigo Escarião, analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os lixões devem ser desativados ou, quando possível, transformados em aterros sanitários. Se a transformação em aterro sanitário não for possível, o município deve implementar o aterro sanitário em outra área, seguindo os padrões e as normas técnicas aplicáveis, e a área do antigo lixão deve ser recuperada ambientalmente.
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