A Paraíba é hoje o segundo maior produtor de sisal do país, com uma produção anual de quase nove mil toneladas ao ano, em uma área plantada de dez mil hectares. O Estado perde apenas para a Bahia, que é responsável por até 90% da produção do sisal no Brasil. O setor já emprega uma média de 10 mil agricultores de forma direta, além de agregar a atuação de 250 mulheres que sobrevivem do artesanato conseguido com a matéria-prima.
Cada hectare pode render em média R$ 880 brutos e a planta trazida do México, que se adaptou facilmente ao clima quente da região nordestina, é produzida em cerca de 32 municípios paraibanos, de acordo com dados do IBGE de 2009. A atividade parece tímida aos olhos dos investidores paraibanos, e até passa despercebida pelos próprios agricultores, que muitas vezes desvalorizam a prática por não conhecer a sua potencialidade. Apesar disso, a produção do sisal surpreende pelos números.
Os produtores das regiões sisaleiras do Cariri, Agreste e Curimataú lucram até R$ 1 mil por mês com o plantio do sisal, que funciona como uma espécie de renda extra para as famílias do interior paraibano. As folhas da planta produzem uma fibra altamente resistente que é utilizada principalmente na produção de cordas, as tradicionais vassouras, que são encontradas em feiras livres, barbantes e tapetes. “É uma cultura extremamente barata, especialmente pelo manejo”, explica o pesquisador e engenheiro agrônomo Tarcísio Marcos de Sousa.C.P
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