A chuva voltou a Petrolina, em Pernambuco, e trouxe alívio para os agricultores. Cautelosos, eles preferem esperar a umidade de solo aumentar, para iniciar o plantio.
Foram seis meses de estiagem. Quando a chuva veio, no final de outubro, não foi o suficiente para seu Raimundo Bosco de Souza plantar. Ele tem seis hectares onde cultiva milho e feijão, em Petrolina, no sertão pernambucano. Da última vez que semeou a terra, na chuva de abril, perdeu quase tudo. “O inverno foi pouco e o milho foi bem fraquinho. O feijão também deu pela metade”, disse.
O seu Lauriano Gonçalves também não arriscou a plantar com a primeira chuva e prepara a terra para a próxima oportunidade. “Para plantar agora não. Quando a gente tomba, o solo enxuga”, justificou.
Os produtores estão mais cautelosos. As chuvas irregulares e a estiagem prolongada dos últimos anos acarretaram perdas consideráveis no campo. Os agricultores da área de sequeiro agora aguardam o melhor momento para plantar.
“Essas chuvas não foram suficientes para a realização do plantio. Chove e para. A partir de dezembro e janeiro começam com frequência as chuvas, que chegam em quantidade suficiente para realizar o plantio e para a germinação das sementes”, explicou Marcos Henrique Gerônimo, representante do Instituto Agronômico de Pernambuco.
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