A afirmação é do Secretário Geral da ONU, durante pronunciamento que marcou o Dia Mundial do DiabetesApesar de grande parte das pessoas correrem maior risco de contrair diabetes por questões genéticas, a doença está sendo impulsionada por estilos de vida não saudáveis.
"Estes comportamentos são motivados pela globalização da propaganda e do comércio de alimentos pouco saudáveis. Além disso, a rápida urbanização, a inatividade física e o envelhecimento da população também contribuem." A afirmação é parte da declaração do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, foi realizada para marcar o Dia Mundial do Diabetes, nesta quinta-feira (14).
De acordo com Ban, a doença está aumentando em todas as regiões, atingindo principalmente os jovens e os mais pobres. Ele destacou, ainda, que é um problema sério, mas que pode ser combatido com ações individuais e/ou coletivas para prevenir e controlar a doença. Alimentação e falta de exercícios.
A má alimentação e a falta de exercício resultam na obesidade e são consideradas as principais causas do aumento dos casos de diabetes.
A OMS afirma que reduzir o número de bebês e crianças com excesso de peso é crucial na luta contra a doença.
De acordo com o chefe da ONU, é que os governos os governos apoiem os pequenos agricultores, promovam a agricultura sustentável e incentivem as pessoas a comer produtos saudáveis e a praticar atividades físicas, evitando alimentos com alto teor de gordura como os "fast foods".
Plano de Ação Global
Segundo o Secretário-Geral, quase 100 anos depois que a insulina foi utilizada pela primeira vez para salvar a vida de um paciente diabético, muitas pessoas ainda morrem por falta de acesso ao hormônio.
Ban afirmou que muitos não sabem que sofrem de diabetes e que, sem tratamento, os pacientes geralmente morrem prematuramente de ataques do coração, derrame ou problemas renais. "muitas pessoas perdem a visão ou são obrigados a amputar um membro do corpo."
Ele pediu aos países que cumpram a promessa de combater o aumento da obesidade associada a diabetes, ao recordar a assinatura, no início deste ano, do Plano de Ação Global para a Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis. O documento foi adotado pelos países na Assembleia Mundial da Saúde.
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