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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Adorar a Deus até o fim, apesar das perseguições, pede Papa

Adorar a Deus até o fim, apesar das perseguições, pede Papa
Falando do contexto da apostasia, da proibição de adoração, Francisco destacou a necessidade de adorar Deus com confiança e fidelidade até o fim
“Poderes mundanos” gostariam de que a religião fosse “uma coisa privada”. Mas Deus, que venceu o mundo, é adorado até o fim com confiança e fidelidade.  Este é o pensamento oferecido pelo Papa Francisco, durante homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta, nesta quinta-feira, 28. Segundo ele, os cristãos que hoje são perseguidos são sinais da prova da vitória final de Cristo.
Papa Francisco alertou para o perigo da “tentação universal”, presente na luta final entre Deus e o mal, proposta na liturgia deste fim de ano. Trata-se de ceder às ilusões de quem gostaria de vencer Deus, levando a melhor sobre quem crê n’Ele.
No entanto, o Pontífice explicou que quem crê tem a história de Jesus como referência clara a seguir. Jesus suportou insultos e calúnias em Sua vida pública até o martírio na Cruz, mas, no fim, a Ressurreição do Príncipe da paz venceu o príncipe do mundo.

O Santo Padre indica estas passagens da vida de Cristo, porque, na reviravolta final do mundo, descrita no Evangelho, o que se coloca em jogo é maior que o drama representado pelas calamidades naturais.
“Quando Jesus fala desta calamidade em um outro trecho, Ele nos diz que será uma profanação do templo, da fé, do povo: será a abominação, a desolação da abominação. O que aquilo significa? Será como o triunfo do príncipe deste mundo: a derrota de Deus. Parece que, naquele momento final de calamidade, que se imporá neste mundo, ele será o patrão do mundo”.
A prova final, então, é a profanação da fé, o que se nota na Primeira Leitura, quando o profeta Daniel é jogado aos leões por ter adorado Deus e não o rei. “Os símbolos religiosos são removidos. Deve-se obedecer às ordens que vêm dos poderes mundanos. Pode-se fazer tantas coisas, coisas bonitas, mas não adorar a Deus”.
Segundo o Papa, este é o centro do fim. E quando se chega à plenitude desta atitude pagã, aí será visto o Filho do Homem com grande poder e glória. “Os cristãos que sofrem tempos de perseguição, de proibição de adoração são uma profecia daquilo que vai acontecer a todos”.
Concluindo a homilia, Francisco lembrou que, quando o tempo dos pagãos for cumprido, este será o momento de levantar a cabeça, porque estará próxima a vitória de Jesus Cristo. No entanto, não é preciso ter medo, porque Deus só pede fidelidade e paciência.

“Esta semana, nos fará bem pensar nesta apostasia geral, que se chama proibição de adoração, e perguntar-nos: ‘Eu adoro o Senhor? Eu adoro Jesus Cristo, o Senhor? Ou, um pouco meio a meio, faço o jogo do príncipe deste mundo?’. Adorar até o fim, com confiança e fidelidade: esta é a graça que devemos pedir esta semana”.
Da Redação, com Rádio Vaticano

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