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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Um copo de leite por dia durante a gravidez torna a criança mais alta, mostra pesquisa

Crianças nascidas de mulheres que bebem leite durante a gravidez têm mais chances de serem altas quando forem adolescentes, mostrou nova pesquisa. Um grupo de cientistas que acompanhou o nascimento de bebês no final dos anos oitenta descobriu que sua altura durante a adolescência está diretamente relacionada à quantidade de leite que suas mães consumiram quando estavam grávidas. Apesar de o consumo de leite materno estar relacionado à promoção do crescimento em bebês recém-nascidos, a última pesquisa sugere que os benefícios duram até o começo da vida adulta.

Especialistas em nutrição da Islândia, Dinamarca e Estados Unidos quiseram ver se os benefícios vistos nos estágios iniciais da vida se estendiam para os anos mais tarde. Eles acompanharam bebês nascidos de 809 mulheres na Dinamarca em 1998 e 1989, após monitorar o quanto de leite as mulheres consumiram durante a gravidez. Os bebês foram medidos para peso e comprimento ao nascer e, então, acompanhados de novo quase 20 anos depois. Os resultados, publicados no European Journal of Clinical Nutrition, mostram que os adolescentes de ambos os sexos foram geralmente mais altos se suas mães beberam mais do que 150 mililitros de leite por dia durante a gravidez, comparado com crianças nascidas de mulheres que bebiam menos leite que isso.


No final da adolescência, eles também tinham maiores níveis de insulina em sua corrente sanguínea, sugerindo que tinham menor risco de ter diabetes tipo 2.

“O consumo de leite pela mãe pode ter um efeito de promoção do crescimento com relação ao peso e comprimento ao nascimento. Esses resultados também fornecem alguma sugestão de que esse efeito pode ser acompanhado até o começo da vida adulta”.

No começo desse ano, cientistas britânicos descobriram que mulheres grávidas poderiam aumentar o QI de seus bebês bebendo mais leite, porque esse é rico em iodo. Eles avaliaram mais de 1.000 mulheres grávidas e descobriram que aquelas que consumiam menores quantidade de iodo – que também é encontrado em outros produtos lácteos e peixes – tiveram mais chances de ter crianças com menores QIs e capacidades de leitura. O iodo é essencial para produzir os hormônios produzidos pela glândula tireoide, que têm efeito direto no desenvolvimento do cérebro fetal. 

A reportagem é do www.dailymail.co.uk, traduzida e adaptada pela equipe MilkPoint.
 

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