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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Agricultor nordestino deve optar por sementes que mais resistentes

Grande parte dos pequenos e médios agricultores rurais do Nordeste brasileiro realiza seus cultivos em terras que sofrem algum tipo de estresse. Além da condição natural desfavorável, esses agricultores têm limitação de recursos financeiros, o que dificulta a aquisição de insumos necessários para corrigir ou amenizar esta situação.

Para Hélio Wilson de Carvalho, coordenador do Programa de Melhoramento Genético do Milho da Embrapa, os agricultores podem alcançar a autonomia em relação ao recurso semente, utilizando materiais adaptados às condições de estresse regional. “O desenvolvimento de cultivares com maior tolerância aos estresses bióticos e abióticos promoverá um menor uso de insumos, gerando melhoria na qualidade ambiental e alimentar”, acentua. Outro fator importante, diz Carvalho, é que os grãos colhidos poderão ser reutilizados em plantios subseqüentes sem perda de produtividade.

A utilização de variedades de milho de melhor adaptação às condições do Nordeste e portadoras de atributos agronômicos desejáveis representa alternativa importante para o desenvolvimento da agricultura dessa região. Tais qualidades incluem precocidade e superprecocidade de ciclos e também tolerância ao acamamento e ao quebramento do colmo.

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