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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pescador flagra onça atacando jacaré no Pantanal mato-grossense; Veja fotos

Pescador flagra onça atacando jacaré no Pantanal mato-grossense; Veja fotos
Enquanto pescava com amigos no Rio Dois Irmãos, na localidade de Porto Jofre, em Poconé, a 104 quilômetros de Cuiabá, região do Pantanal mato-grossense, o engenheiro agrônomo Juliano Macedo flagrou o momento em que uma onça pintada capturou um jacaré na beira do rio.

O grupo com o qual ele estava, em um barco a motor, no último sábado (20), recebeu uma informação, via rádio, de que a onça estava nas margens do rio e foi até o local para vê-la.

Eles foram avisados por outros turistas que, segundo ele, passam horas observando a mata na tentativa de ver o animal de perto. "Quando nós chegamos ela estava sozinha na beira do rio. Daí viu o jacaré e pegou", contou. 

Segundo Juliano, o animal ficou por cerca de 10 minutos no local e depois voltou para a mata. "Estávamos pescando, vimos a onça e peguei a câmera de uma colega que estava no barco também para tirar foto", afirmou, ao lembrar que naquele final de semana ele e os colegas viram quatro onças perto dos rios.


Eles pararam o barco a aproximadamente 20 metros do local onde a onça estava, apesar de saber do perigo que corriam. "Ela esturrava perto de nós, mas qualquer coisa se ela viesse a gente seguiria, pois o barco estava com o motor ligado. O único problema era se o motor falhasse", disse, em tom de brincadeira. No barco, tinha quatro pessoas. O engenheiro contou que essa foi a primeira vez que tinha ido pescar nessa região.

O jacaré foi devorado pela onça. Essa cena também foi presenciada pelo grupo de funcionários de uma empresa de Cuiabá, que foi ao Pantanal passar o final de semana.


De acordo com a professora Sandra Correia, coordenadora de Animais Silvestres do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é comum onças atacarem jacarés, como presas, independentemente do tamanho. "É lógico que se o jacaré for maior o risco na hora da captura é maior", disse. Ela explicou ainda que, normalmente, elas devoram só algumas partes, já que algumas são de dificíl digestão. "Em geral, a gente encontra restos da carcaça", disse.

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