Além de sua beleza, as flores e plantas ornamentais podem ser uma excelente opção de renda para a agricultura familiar. Estima-se que a floricultura movimenta, mundialmente, mais de US$ 90 bilhões e, no Brasil, em torno de US$ 800 milhões. A produção de flores tropicais é o ramo mais novo desse agronegócio, que apresenta alta rentabilidade e grande potencial de exploração, principalmente para abastecer o mercado externo.
Os consumidores estão sempre em busca de novidades no setor. As flores e plantas ornamentais do bioma caatinga se apresentam como mais uma oportunidade de fonte de renda ao pequeno produtor. Cactos, palmeiras, bromélias e orquídeas podem ser cultivadas com objetivo comercial e sem deixar de lado os cuidados com o meio ambiente. Para tanto, o programa de Produção Integrada de Flores (PIF) surge como um valioso instrumento.
Segundo o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza, no Ceará e coordenador da PIF no Brasil, José Luiz Mosca, o programa busca elevar os padrões de competitividade “por meio da adoção de boas práticas de produção e conceitos de rastreabilidade”. Mosca acredita que o Brasil e, particularmente, a região Nordeste, possui um grande potencial para a atividade. “Temos solos e climas propícios, rotas aéreas regulares e políticas públicas voltadas para o setor, tornando a região privilegiada para o desenvolvimento da floricultura tropical”. A profissionalização do setor ainda é recente, mas já mobiliza cerca de 4.000 produtores, numa área cultivada de seis mil hectares, com a geração de 120.000 empregos diretos e indiretos.
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