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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Recomendações para plantar algodão herbáceo, feijão caupi, melancia e milheto


É uma orientação importante para essas culturas, em várias regiões do Brasil. O zoneamento agrícola de risco climático para as culturas de algodão herbáceo, feijão caupi, melancia e milheto, divulgado pelo Ministério a Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vale para o plantio da safra 2012/13.
O estudo para a cultura do algodão herbáceo abrange 11 estados, que são: Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Rondônia, São Paulo e Tocantins, e mais o Distrito Federal. As temperaturas ideais para o desenvolvimento do algodoeiro são sempre superiores a 20ºC. Uma precipitação pluvial de 700 mm a 1300 mm favorece a produção. Tanto o déficit hídrico quanto o excesso de umidade podem comprometer o cultivo em determinadas fases do desenvolvimento do algodão.
Para o feijão caupi, o zoneamento incluiu sete estados, que são: Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Conhecido também como feijão-de-corda ou feijão macassar, o grão se desenvolve melhor com temperaturas na faixa de 18°C a 34°C. Temperaturas elevadas prejudicam o crescimento e o desenvolvimento da cultura, exercendo influência sobre o abortamento de flores, o vingamento e a retenção final de vagens, afetando, também, o número de sementes por vagem.
O levantamento referente à cultura da melancia analisou as condições mais favoráveis para o cultivo na Bahia e em Mato Grosso do Sul. Os elementos climáticos de maior relevância para o cultivo da melancia são temperatura, umidade relativa do ar, pluviosidade e fotoperíodo. Clima ameno a quente, dias longos e baixa umidade relativa do ar favorecem o desenvolvimento da cultura e a qualidade dos frutos.
Já para o milheto foram indicados os municípios que estão aptos e os períodos adequados para a semeadura em 14 estados , entre eles, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins mais o Distrito Federal. Utilizada principalmente como planta forrageira, a cultura adapta-se bem a vários tipos de solos, apresentando ótimas produtividades em solos de média a boa fertilidade, não tolerando solos excessivamente úmidos. Os agricultores podem encontrar as informações no Diário Oficial da União publicado no dia 4 de setembro de 2012.

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