Criadores de Petrolina, no sertão de Pernambuco, começaram a recorrer à silagem. Em algumas propriedades, a reserva de alimento estava guardada desde 2009.
A seca que castiga o semiárido nordestino, considerada a maior dos últimos 30 anos, destrói plantações e causa prejuízos também para criadores da região. Sem água e sem pasto, o gado perde bastante peso.
Os primeiros silos da região começaram a ser abertos neste mês. Em épocas de chuvas, quando as plantações de forrageiras, como milho e sorgo, por exemplo, estão bem verdes, uma grande quantidade é colhida, finamente triturada e armazenada nos silos, que são estruturas geralmente cobertas com plástico, que protegem o material do ar e da água, impedindo o apodrecimento. Como foi colocado por debaixo da terra, o silo é chamado de trincheira e garante uma conservação de até cinco anos.
O criador Idílio Alves tem quase 100 cabeças de gado e 200 de caprinos e ovinos. Em 2009, Idílio se preveniu e resolveu investir na silagem. Como este ano o capim não vingou, o silo teve que ser aberto
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