A pesquisa promete reduzir os custos na lavoura e contribuir na preservação do meio ambiente. O trabalho é realizado pelos técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As pesquisas buscam desenvolver variedades geneticamente modificadas de cana-de-açúcar, soja, milho, arroz e trigo com o objetivo de reduzir os riscos em decorrência das mudanças climáticas.
Todas as plantas estudadas, até agora, foram submetidas a um regime de 40 dias sem água. De acordo com o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Eduardo Romano, os resultados até o momento são promissores. "Isolamos um gene relacionado à resistência ao estresse hídrico e o introduzimos em plantas modelo. Estas se tornaram altamente tolerantes à seca. As plantas não modificadas sobreviveram apenas 15 dias sem água enquanto que as plantas que receberam o gene sobreviveram mais de 40 dias. Agora estamos introduzindo este gene nas culturas comerciais. Esse é um processo que será obtido em longo prazo. Se tudo der certo, a estimativa de lançamento dessas variedades é para 2017", afirmou.
“Nossa idéia com o desenvolvimento dessas variedades é beneficiar toda a sociedade, desde o produtor que contará com uma tecnologia para auxiliar no aumento da produtividade e reduzir os custos da produção, até o consumidor”, acrescentou Eduardo Romano. Para o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, José Gerardo Fontelles, a tecnologia vai permitir que o Brasil mantenha a sua performance com um dos maiores produtores e exportadores agrícolas.
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