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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Energia mais cara: reajuste médio de 3,78% começa a valer

Começa a valer a partir de hoje o reajuste médio de 3,78% nas tarifas das contas de luz de 216 municípios atendidos pela Energisa Paraíba.

O acréscimo foi estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no último dia 21.

A tarifa de alta tensão como indústria e grandes consumidores vai registrar alta maior (4,27%), enquanto para as unidades de baixa tensão (residenciais) a elevação será menor (3,60%).

No começo deste mês, a distribuidora havia proposto um reajuste médio bem mais alto à Aneel (8,45%), mas o diretor da agência reguladora e relator da análise da Energisa Paraíba, Julião Silveira Coelho, reduziu o reajuste médio para 3,78%.

De acordo com o contrato de concessão, cabe exclusivamente à Aneel estabelecer o índice de reajuste da tarifa que deve cobrir todos os custos da cadeia da energia elétrica: geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos encargos setoriais e impostos que correspondem a 35,06% do valor da tarifa.


Em pronunciamento oficial, a Energisa - que atende a 1,1 milhão de unidades consumidoras no Estado - explicou que o aumento é inferior à correção de tarifas de outras concessionárias da região Nordeste, como a do Rio Grande do Norte (Cosern: 6,05%) e a da Bahia (Coelba: 6,15%).

Segundo a distribuidora, para calcular o Reajuste Anual das Tarifas, a agência reguladora considera, entre outros fatores, a variação no período do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e dos demais custos havidos pela distribuidora no respectivo período.

Ela ressaltou que o Reajuste Tarifário 2011-2012 é inferior à variação dos dois principais índices de acompanhamento da inflação no país.

Nos 12 meses relevantes para a definição do reajuste, a Aneel considerou o IPCA cotado em 5,14%, enquanto o IGP-M somou 5,98%.

No começo deste mês, a Energisa Paraíba havia proposto um reajuste médio de 8,45% que foi rejeitado pela agência reguladora.

O último reajuste aprovado pela Aneel, em agosto do ano passado, teve um efeito médio no bolso do paraibano de 7,59%.

Para residências, o incremento foi de 8,06%, enquanto para as unidades de maior porte, o aumento aplicado foi de 6,43%.

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