Paróquia de São Sebastião do Umbuzeiro Completa 100 anos Nesta Quinta

Em 12 de abril de 1912 nascia oficialmente a paróquia de São Sebastião do Umbuzeiro e para comemorar o centenário de fundação, será realizada uma grande festa religiosa nesta quinta-feira (12).

Estão sendo aguardadas todas as pastorais católicas da região do Cariri, além de diversas autoridades eclesiásticas e fiéis das Comunidades que compõe a Paróquia de São Sebastião, Zabelê, Camalaú, São João do Tigre e distritos da região.

A comunidade católica deu início no dia 10 de abril do ano passado, a solenidade de abertura do ano Jubilar da Paróquia em comemoração aos seus 100 anos de existência.

“Sob a Proteção de São Sebastião Construímos uma História de Missão, Amor e Fé”, foi o tema de abertura das comemorações que tiveram início às 8h da manhã com a recepção aos Padres e convidados, para momentos de confraternização. Resumo histórico da Paróquia

A sombra de um pé de Umbu, localizado na nascente do Rio Paraíba nos Cariris Velhos, era o ponto de encontro onde descansavam tropeiros que vinham de Pernambuco com destino ao Sertão paraibano.

Por volta de 1838 o Pe. José Gomes Pequeno celebrou a primeira missa na comunidade. Em 1869 o Capitão Mariano José das Neves, um dos simpatizantes da região, fez a doação de um patrimônio de 30 hectares de terra ao seu Santo devoto São Sebastião, onde teve início a construção das primeiras casas da vila e também a primeira capela da futura cidade de São Sebastião do Umbuzeiro.

Em 1898 o Pe. Cícero Romão Batista (Padre Cícero) passa no povoado e por volta de 1912 Dom Adauto Aurélio de Miranda Henrique funda a Paróquia de São Sebastião do Umbuzeiro, desmembrando-a da cidade de Monteiro-PB.

Pertencente politicamente ao município de Monteiro, o Povoado sofre a violência do “Cangaço” que deixa um rastro de Sangue com 9 mortos.

Em 1946, o Frei Mauro Joester, Holandês com missão no Brasil, dá início a uma grande obra, fazendo da pequena Capela uma grande igreja, que se destaca no cariri pela beleza arquitetônica e riqueza histórica.

Chico Lobo