Embora os dados do Ministério do Meio Ambiente tenha revelado que houve uma queda no desmatamento da caatinga, algumas áreas com plantas muito importante para o bioma continuam sendo desmatadas. Segundo dados do Ministério, a caatinga teve 1.921 km² de sua área desmatada entre 2008 e 2009. Para o Ministério houve uma redução no desmatamento nos últimos anos. Embora as causas do desmatamento da caatinga sejam atribuídas essencialmente à extração de madeira para produção de lenha e de carvão vegetal, grandes
áreas tem sido desmatada anualmente para formação de pastagens. Essa tendência segue o ritmo de crescimento dos rebanhos de ovinos e caprinos que não param de crescer na região. Assim, cada vez mais, os agricultores deixam de reutilizar áreas antigas para o plantio e desmatam novas áreas para formação de pastagens, principalmente de capim buffel. A área onde foi observado esse desmatamento apresenta uma grande densidade populacional de faveleiras, uma das plantas bastante preferida pelos caprinos. Todavia, para os agricultores, só o capim buffel é capaz de sustentar os animais. A Bahia, Ceará e Piauí, ainda são os Estados onde ocorrem os maiores índices de desmatamento. Como a região semiárida é uma das que pode sofre fortes impactos com as possíveis mudanças climáticas que advém, há necessidade de conscientização das populações rurais da importância de preservação da caatinga.
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