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terça-feira, 1 de novembro de 2011

A sombra das árvores na caatinga do Nordeste

Um dos grandes problemas que os criadores de animais da caatinga enfrentam é a isolação. No Nordeste brasileiro no período de seca que varia entre 6 a 9 meses, a pouca ou nenhuma cobertura de nuvens provoca uma exposição muito forte das plantas e animais aos raios solares. Este fenômeno é um agravante para todo o ecossistema da região, principalmente para os animais domésticos como os caprinos, ovinos e bovinos. Um fato interessante é que nas áreas de pastoril onde as grandes árvores foram cortadas para formação de pastagem não há como os animais se protegerem do sol. Esta exposição afeta severamente o desenvolvimento dos animais, visto que, estes já estão debilitados pela deficiência de alimentos. De modo geral, são aproximadamente mais de 3000 horas anuais de insolação. Este elevado índice de insolação contribui para que as temperaturas sejam sempre altas, com médias térmicas anuais elevadas na região do Sertão. Uma forma de proteger os animais é a formação de sombras com grandes árvores. Entre estas árvores destaca-se a Baraúna (Schinopsis brasiliensis). Mais esta planta tem sido indicada como causadora da morte dos cabritos pela ingestão das vagens que causam problemas intestinais levando os animais a morte. Assim, os agricultores hoje não mais estão preservando estas plantas. F.F

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