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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tensão em CG: PMs aquartelados se recusam fazer segurança e SP teme entrar em campo


O delegado Wagner Dorta, que ouviu o policial civil, disse que a situação no campo ficou difícil, principalmente porque os policiais militares que deveriam fazer a guarda, não compareceram. Com os ânimos exaltados, o estádio se transformou num verdadeiro 'caldeirão', no entanto, na opinião dele, o fato envolvendo o policial foi um 'caso isolado'.
Wagner Dorta informou que a arma usada pelo policial foi uma pistola que foi apreendida. O caso, conforme o delegado, será encaminhado para investigação da Delegacia Geral e o policial civil vai responder pelo crime de disparo em via pública.
Quanto ao fato do policial estar armado fora do horário de trabalho, Wagner Dorta explicou que os profissionais têm porte de arma e podem utilizá-la 24 horas por dia.

No filme, que circulou nos principais telejornais do País, o policial aparece disparando a arma e sendo criticado por torcedores assustados. “Despreparado”, diziam em coro.
O policial disse, porém, que a confusão foi iniciada com o disparo de um rojão. Por isso sacou a arma para controlar os torcedores.
Ele, que estava acompanhado por mais dois colegas (também armados), foi liberado depois de prestar o depoimento. E durante as investigações será afastado das funções.
A tensão em Campina Grande começou bem antes do início da partida. Policiais militares aquartelados se recusavam a fazer a segurança do jogo, o que fez o comando da equipe paulista chegar a cogitar não entrar em campo.
O Amigão, aliás, já tinha ganhado as páginas dos jornais do País no início da semana, que destacaram os danos infraestruturais – com vazamentos, gramado esburacado e infiltrações.

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