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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fumar muito na meia idade pode aumentar significativamente os riscos de desenvolver doença de Alzheimer


Fumar muito na meia idade pode aumentar significativamente os riscos de desenvolver doença de Alzheimer e demência vascular, segundo estudo recentemente publicado na revista científica Archives of Internal Medicine. De acordo com os autores, além de estar associado a problemas vasculares, o cigarro poderia afetar o cérebro ao contribuir com o aumento do estresse oxidativo e da inflamação - fatores ligados ao mal de Alzheimer.

Acompanhando, por 23 anos, mais de 21 mil homens e mulheres, os pesquisadores do Centro de Pesquisas Kaiser Permanente, nos EUA, descobriram que aqueles que fumavam mais de dois maços por dia na meia idade tinham 157% maiores chances de desenvolver doença de Alzheimer e 172% maior risco de ter demência vascular, comparados aos não fumantes. Por outro lado, os ex-fumantes e aqueles que fumavam menos de meio maço por dia não teriam um aumento no risco das doenças neurodegenerativas.

“Este estudo mostra que o cérebro não é imune às consequências de longo prazo do tabagismo excessivo”, escreveu a pesquisadora Rachel A. Whitmer na publicação. “Sabemos que o tabagismo compromete o sistema vascular, afetando a pressão sanguínea e elevando os fatores de coagulação sanguínea, e sabemos que a saúde vascular cumpre um papel no risco de doença de 

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