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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sem o corpo de Eliza Samudio, Caso Bruno pode acabar em pizza


O inquérito sobre o desaparecimento e possível homicídio de Eliza Samudio já chega a 1,3 mil páginas, de acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais. O prazo inicial para a conclusão do inquérito, aberto em 26 de junho, é de 30 dias, mas o delegado Edson Moreira, atual presidente da investigação, diz que pretende pedir a extensão do prazo para a entrega do parecer final. Moreira alega que ainda espera laudos periciais para encerrar a investigação. O G1 destacou alguns dos pontos mais importantes relatados no documento.
Durante o primeiro mês de investigações, foram ouvidas mais de 50 pessoas. Para a polícia, os principais depoimentos foram os de um menor detido na casa do goleiro Bruno de Souza, no Rio de Janeiro, e de um primo do jogador, Sérgio Rosa Sales. Na primeira vez em que foram ouvidos, os dois confirmaram que Eliza está morta. Nos relatos seguintes, eles entraram em contradição quanto aos detalhes do sequestro e do suposto assassinato. No total, oito pessoas estão presas suspeitas de envolvimento no caso. Todas negam participação no crime. O menor permanece provisoriamente em um centro de internação em Belo Horizonte.
A principal prova é o sangue encontrado em uma caminhonete de Bruno, apreendida no início de junho, antes das investigações sobre a morte de Eliza, por estar com a documentação irregular. O carro passou por perícia e exames indicaram a presença de sangue da jovem e de um homem. Os suspeitos presos não forneceram material genético para exame de DNA.

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