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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sul-africana distribui "camisinhas que mordem" na Copa para evitar estupros



  • Tampão antiestupro, criado por sul-africana e distribuído na Copa
    Tampão antiestupro, criado por sul-africana e distribuído na Copa
Uma camisinha que "morde" o pênis em um eventual estupro está sendo distribuída durante a Copa do Mundo na África do Sul. A invenção é da sul-africana Sonnet Ethlers, que batizou o dispositivo, lançado em 2005, de "RapeX". As informações são da versão online do jornal "The Sun".
O produto consiste em um tampão de látex com pequenos ganchos, ou dentes, na parte de dentro. Uma vez que há penetração, os dentes entram na pele do pênis, causando enorme desconforto. A remoção só pode ser feita por cirurgia, o que levaria o estuprador a se entregar.
Ethlers espera distribuir 30 mil camisinhas como essa durante o evento, antes de vender o produto a US$ 2. A África do Sul é um dos países com maior índice de estupro do mundo. 
A ideia, segundo a criadora, é que as mulheres coloquem o dispositivo ao saírem para um encontro às escuras, por exemplo, ou quando tiverem que ir a alguma região onde não se sintam seguras.
Ethlers disse que consultou engenheiros, ginecologistas e psicólogos para confirmar a segurança do dispositivo. Além disso, ela diz que entrevistou estupradores presos e muitos deles confirmaram que um produto como esse os teria inibido.
Mas críticos têm dito que a camisinha antiestupro poderia trazer ainda mais risco para a mulher, mas a criadora afirma que algo precisa ser feito para fazer os homens pensarem duas vezes antes de violentar alguém.

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