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quinta-feira, 22 de abril de 2010

POR DIDI


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Ontem foi dia 21 de abril. Um feriado nacional que marca o dia da morte do nosso mártir da inconfidência mineira e da independência: Joaquim José da Silva Xavier – O Tiradentes.
Uma data que deveria ser comemorada em nome da reverência a uma alma que deu o bem mais precioso que possuía, a sua própria vida, pela causa da nossa independência. Mas, o que vimos?
A mídia repetindo e mostrando “ad nauseandum” as comemorações do aniversário de Brasília e, em alguns canais, as manifestações promovidas pela Igreja Universal. Nenhuma única linha, palavra ou citação sobre o motivo do feriado. A única frase que nos lembrava a quem devíamos o feriado era dita ao apresentarem as matérias: “Hoje é feriado de Tiradentes…” – e olhe lá.
Onde estavam os atores que representavam, há alguns anos atrás, a marcha fatídica do condenado pelas ruas do Rio de Janeiro; da cadeia – hoje Assembléia Legislativa – até a atual Praça Tiradentes, onde seria enforcado e esquartejado? Onde estavam as comemorações cívicas, as manifestações das autoridades e a perpetuação de uma tradição de honra e sacrifício em prol e de uma ideia e de um ideal?
Poucos sabem, mas Tiradentes nem era um dos líderes do movimento. Sequer era um dos mais influentes e graduados inconfidentes. Muito pelo contrário. Era pobre e tinha o posto militar mais baixo entre todos os que participaram do movimento. Mas, porque então foi o único executado?

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