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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CARNAVAL



POR DIDI

Estamos às vésperas da maior festa popular brasileira: o carnaval. Uma data muito esperada e que, para muitos, faz com que o ano só comece depois dos quatro dias de folia, tamanha sua importância cultural. A festa tem origem grega, representada por um verdadeiro bacanal de comilanças, bebedeiras e orgias.

Porém, carnaval é uma palavra latina que há muito deixou sua significação para trás: afastou-se dos enredos de cunho artístico e cultural, transformando-se numa apologia ao sexo e aos prazeres desmedidos. E há uma autorização social para isso, para as pessoas se desinibirem.

Talvez por isso mesmo que o Ministério da Saúde distribua camisinhas e pílulas do dia seguinte para os foliões, admitindo-se a banalização sexual nessa época do ano. Infelizmente, ainda não ocorre a distribuição de métodos contraceptivos e gratuitos durante o resto do ano.

Sabemos que o carnaval é o símbolo da transgressão, é a alegria do povo. Todos se misturam sem preconceitos, com a finalidade maior da diversão. As pessoas se esquecem do mundo do lado de fora: dos problemas, das responsabilidades. E devem, claro, se ligarem no exercício saudável da sexualidade. Só que enquanto o carnaval tem 4 dias de festa, com dia para começar e hora para terminar, nossa sexualidade não. Ela está presente sempre e, por isso, devemos protegê-la.

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