NATAL
As ruas e suas decorações não nos deixam dúvida de que mais um ano está chegando ao fim. O Natal, com isso, também se aproxima. É tempo de reflexão. Época de planejamentos, projetos e festas. É tempo de avaliar ganhos e perdas, e organizar as expectativas. Todos se perguntam o que foi conquistado nesse ano que passou tão rápido. E muitos se entristecem entre as frustrações daquilo que não foi feito.
Junto com o Natal aparecem diversos sentimentos. As emoções ficam a flor da pele, pessoas querem ajudar os outros, sentimo-nos mais fraternos e, às vezes, mais tristes também. Em um clima de tantas confraternizações, as pessoas que toleraram suas solidões durante todo o ano ficam mais vulneráveis. Num clima de festas, as pessoas precisam se satisfazer em todas elas. No clima de compras, querem vender que os presentes podem estar no lugar dos afetos, e as vitrines cheias de opções elevam os desejos e as ambições. Parece que nessa época as pessoas são obrigadas a darem presentes, a estarem presentes.
Acontece que, nem sempre, o Natal é uma data alegre para todos. Para muitos, essa época é um momento de depressão, desânimo e desamparo por conta das lembranças tristes a que essa data remete. Pessoas que estão longe da família, que perderam entes queridos, que estão brigados com alguém importante, podem ter nessa data motivo para tristeza e melancolia.
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